Igreja Católica no Brasil lança Campanha SOS Haiti

Publicado 2010/01/15
Autor: Gaudium Press
Secção: Brasil

Brasília (Sexta, 15-01-2010, Gaudium Press) A Igreja Católica no Brasil, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Brasileira, lançou a "Campanha SOS Haiti" em ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país na última terça-feira (12). As informações são da CNBB.

Na nota divulgada hoje, durante a campanha a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias e dioceses e à sociedade, em geral, para que organizem coletas a favor das vítimas do povo haitiano.

"Conclamamos todas as comunidades eclesiais, paróquias e dioceses a promoverem, no próximo domingo, dia 17, ou no dia 24 de janeiro, ou em outra data conveniente, orações e coletas em dinheiro para as vítimas do terremoto no Haiti", ressalta o texto.

A iniciativa da Igreja no Brasil se integra a campanha mundial promovida pela Cáritas Internacional em resposta ao chamado do Papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja à população haitiana.

As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às "ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida dos haitianos".

A nota, assinada pelo presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha e pelo presidente da Cáritas Brasileira, Dom Demétrio Valentim, ressalta que, "neste momento, são necessárias iniciativas que demonstrem solidariedade internacional".

"Como, por exemplo, o perdão imediato de toda a dívida externa do Haiti, que corresponde a 30% do seu pobre orçamento e ações humanitárias que amenizem a dor e reanimem a esperança do povo haitiano", assinala o texto.






Mais informações sobre a "Campanha SOS Haiti" e como realizar doações estão disponíveis no site www.caritas.org.br

O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o país caribenho na última terça foi o pior nos últimos duzentos anos. Segundo informações do governo haitiano, já foram contabilizadas 7 mil vítimas, mas o número pode chegar a 50 mil ou mais pessoas.