terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ano Kolbiano

"Não há maior amor que dar a vida pelo irmãos”




Os quatro primeiros séculos do Cristianismo foram marcados por violentas

perseguições que levaram à morte muitos cristãos. A palavra usada para designar essa

morte violenta sofrida por fidelidade a Jesus Cristo é a palavra martírio, que em grego

Significa testemunho. O Cristianismo, portanto, considera os mártires de ontem e de hoje como testemunhas fiéis de Jesus Cristo, que chegaram até o ponto de derramar seu

Sangue para proclamar sua pessoa e sua mensagem. (Maria Clara Lucchetti Bingemer)



Seria ousado em dizer que São Maximiliano traz uma ótica singular ao que vivenciamos relativos aos Mártires da Igreja. Havia sempre uma relação direta com a profissão de fé. Ou seja, em nome da fé professada em Jesus Cristo os primeiros cristãos entregavam a sua a semelhança de Cristo. Jesus em virtude de toda a sua vida de pregação, testemunho, denúncias e acolhida em relação direta com a sua Missão “Implantar o reino de Deus” leva as ultimas conseqüências, mesmo sabendo de toda a dificuldade “Pai, afasta de mim este cálice” permanece no firme proposto “Mas, faça-se segundo a tua vontade”. O martírio de São Maximiliano reproduz de modo fiel o seu seguimento a Cristo.



São Maximiliano de modo inverso refaz o caminho do martírio. O Jovem Cavaleiro da Imaculada inicia o seu apostolado Mariano no intuito de defender a Fé Cristã Católica. O Movimento Milícia da Imaculado criado por ele é o primeiro passo concreto como expressão que a fé não pode se deixar abalar. É necessário manter insígnias significativas da fé que professamos. Assim propõe o ato de Consagração a Imaculada e o uso da medalha Milagrosa como sinal visível de compromisso a Deus mediante a intersecção gloriosa da Imaculada. Não como um gesto piedoso, mas, com a convicção que somente por falta de zelo e oração muitas forças contrárias ao projeto de Deus avançam e conduzem as almas aos infernos.



Maximiliano sabe que é necessário a oração e a formação do fiéis com intuito de possibilitar o aprofundamento de todos o Milites, os combatentes de Cristo, sobre os auspícios intercessor de Maria. São Maximiliano cria a Revista Cavaleiro da Imaculada, um pequeno informativo que teve como primeiro intuito aproximar todos os milites. Mas o pequeno Cavaleiro ganha dimensões só imaginadas por São Maximiliano e começa-se a ser produzido milhões de exemplares por toda Europa. Em virtude do Cavaleiro da Imaculada é criado a Cidade da Imaculada. Um lugar que reuniu centenas de frades trabalhando no mesmo Ideal “Conquistar o mundo inteiro para Cristo, sobre a proteção da Imaculada”. Este ideal se espalhou, chegando até o Japão onde ali, também em japonês foram produzidas a pequena Revista Cavaleiro da Imaculada, O tempo trouxe tempos difíceis.



A Segunda Grande Guerra assola toda Europa. Na Polônia os centenas de frades que moravam em Niepokalanow (Cidade da Imaculada) são presos, alguns soltos outros não. Dentre os mantidos ficou São Maximiliano Kolbe, que após grande esforço de todos para libertá-lo foi conduzido ao campo de extermínio de Awshwitz.



No campo de concentração São Maximiliano protagoniza cenas dignas de um verdadeiro cristão. Durante a sua permanência fez duas coisas apenas confortou e perdoou. Este forma os dois grandes testemunhos de São Maximiliano. Não ouvimos dele nenhuma pregação ou louvação audaciosa de defesa da fé. Isto tudo ele há havia feito durante os seu período de estudos em Roma. Não vemos em Maximiliano investida ou apelos ufanista a proteção de insígnias religiosas ( o habito religioso, o terço, a cruz, as medalhas) pois, ele havia construído uma Cidade inteira, que sinalizava a todo momento o modo ao qual e para quem se deveria viver. Não encontramos em Maximiliano diálogos ou apologias homéricas com os seu adversários durante a sua prisão, mas encontra-se o constrangimento de muitos soldados ao se depararem com um homem de tamanha serenidade e confiança.



O martírio de São Maximiliano se próxima a morte de Cristo por que assim como de Cristo é a confirmação de tudo o que viveu. Nosso Senhor ao sofre no Horto das Oliveiras por que sabe que em virtude de sua vida não poderia ser diferente, Jesus assina com o seu próprio sangue tudo que ensinou, proclamou e viveu em Nome de Deus. O martírio de São Maximiliano é um gesto concreto de dizer isso que faço agora é confirmação de tudo o que fez até o momento. Viveu em prol do Reino. Não havia pressão sobre Maximiliano por parte dos guardas. Mas, Maximiliano vivia o seu horto das Oliveiras. E assim o fez deu a sua vida. Disse: “não aquele guarda, mas, ao, pai de família, a sua vida é preciosa aos olhos de Deus. E eu entrego a minha vida em seu lugar” Com esse gesto Maximiliano Alimentou a de esperança nove outros homens condenado a morrer de fome, quando se achou que a sua missão havia terminado ela se prolongou por duas semanas. são Maximiliano perseverou na oração com os seus companheiros de cela até ser morto com uma injeção endovenosa. A sua morte gerou vida por meses no campo de Concentração, lançou a semente de esperança no campo de concetração. Como asemente foi lançado e espalhou pelo mundo. Por muitas meses soldados e prisioneiros falaram sobre do padre polonês no campo de concentração “ Sr. Bruno Borgowiecz. Secretário e interprete do exército alemão. Bunker onde foi confinado e morto são Maximiliano. .Neste ano em que celebramos o 70º aniversário do Martírio iremos refletir a grandeza deste gesto a suas proporçoes para nós hoje.






Nenhum comentário:

Seguidores